O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, nesta quarta-feira (20), aumentar a taxa básica de juro em 0,25 ponto percentual, elevando a Selic para 12,50% ao ano. Com a decisão, o Brasil mantém a segunda posição do ranking de juros nominais, de acordo com estudo preparado pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira, envolvendo 40 países.
O Brasil só perde para a Venezuela, onde a taxa de juros nominal está em 17,41% ao ano.
Top 5
A tabela abaixo mostra os cinco países com a maiores taxas nominais e as cinco nações com as menores taxas. Confira:
Ranking de juros nominais | |||||
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Posição | País | Taxa | Posição | País | Taxa |
1ª | Venezuela | 17,41% ao ano | 36ª | Inglaterra |
0,50% ao ano |
2ª | Brasil | 12,50% ao ano | 37ª | EUA | 0,25% ao ano |
3ª | Argentina | 9,60% ao ano | 38ª | Suíça | 0,25% ao ano |
4ª | Rússia | 8,25% ao ano | 39ª | Japão | 0,10% ao ano |
5ª | Indonésia | 6,75% ao ano | 40ª | Ciingapura | 0% ao ano |
Fonte: Jason Vieira |
Juros reais
A decisão do Comitê manteve o Brasil no topo da lista de juros reais, com taxa de 6,8% ao ano, bem à frente de Hungria (2,4%), Chile (1,8%) e Austrália (1,4%), que ocupam a segunda, terceira e quarta posições, nesta ordem.
De acordo com o analista, para perder esse posto, a Selic deveria cair 5 pontos percentuais, passando para 7,25% ao ano.